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domingo, 17 de abril de 2011

Battlefield 3 - 12 minutos

Produtor de “FIFA 12″ quer surpreender jogadores com torcida e comportamento do time

Visando se manter na liderança dos jogos de futebol da atual geração, a EA Sports quer fazer de “FIFA 12″ ainda melhor que o anterior. Ao contrário do que se possa imaginar, isso não significa que o jogo ganhará apenas implementos visuais ou modos de jogo. Para o produtor David Rutter, mais importante do que melhorar o jogo em campo é entender a paixão dos torcedores pelo esporte.

“Queremos fazer com que a torcida entenda o histórico de determinado jogador com o clube, vibrar com o retorno de um ídolo do passado ou ficar irritada quando ele leva um carrinho por trás. Queremos que o jogador pense: ‘Uau! ‘FIFA’ não é apenas de um jogo de futebol, mas é também a paixão do esporte e que isso envolve’”, explica em entrevista à revista oficial britânica do PlayStation.

Um dos pontos que devem ser melhorados é a inteligência artificial dos jogadores. O produtor da EA, David Rutter, falou que o jogo será ainda melhor do que a última versão e o Personality Plus irá evoluir.

“Penso que fizemos um ótimo trabalho com o Personality Plus de ‘FIFA 11′, mas o comportamento do time ainda não acompanhou a evolução da I.A.”, diz. “Como exemplo, se o time sabe que o Peter Crouch (o grandalhão atacante inglês) está na área para ajudar a defesa, eles continuam lançando bolas aéreas”.

Outros detalhes que serão revistos são os fundamentos e interrupções de jogo, como a cobrança de lateral,que sofre com pequenas pausas após assinaladas pelo árbitro. “Fico frustrado quando não consigo repor a bola rapidamente ou selecionar sem pausas os meus batedores de falta durante o jogo”.

Ainda sem data de lançamento e plataformas definidas, “FIFA 12″ chega ainda em 2011.

Brasil entra no mapa das grandes produções de game

Depois do samba, da cachaça e do futebol, o Brasil mostra ao mundo seus cenários no palco dos games: os casos mais recentes incluem Angry Birds Rio, que leva os famosos pássaros à Cidade Maravilhosa, e Max Payne 3, que ambientará seus tiroteios nas ruas paulistanas.

"[São Paulo] é uma cidade gigantesca, onde há uma enorme desigualdade social entre ricos e pobres. Aprender sobre tudo isso foi fascinante", disse Rob Nelson, diretor de Max Payne 3, em entrevista à revista norte-americana "Edge". Ainda sem data de lançamento definida, o jogo é uma das apostas da Rockstar Games, mesma empresa por trás do também violento Grand Theft Auto.

Nas poucas imagens de Max Payne 3 já divulgadas, São Paulo é vista em construções precárias em morros, onde bandidos usam camisetas para esconder o rosto.

Já Angry Birds Rio aproveita o gancho do filme de animação homônimo, dando aos pássaros consagrados a missão de salvar aves raras presas em gaiolas. Porém as fases costumam se passar em galpões; ou seja, fora a tela de apresentação, não há muitas maravilhas da cidade à mostra.

Sem a mesma fama de Angry Birds ou de Max Payne, Darkest Hour mergulha fundo na era Vargas, permitindo reescrever a história nacional durante o período.

No game de estratégia para PC, que pode ser descrito como uma versão em tempo real de War, há ainda menções às Indústrias Matarazzo e à Companhia Siderúrgica Nacional.

RIO EM JOGO
A capital fluminense é o cenário preferido das produtoras que retratam o Brasil em seus games. E nem sempre sob um ponto de vista exatamente positivo.

Basta ver Call of Duty: Modern Warfare 2, jogo de tiro da Activision e um dos maiores sucessos de 2009: uma das fases do game é ambientada em uma favela carioca, nos sinuosos e claustrofóbicos corredores que dão acesso aos barracos. Em alguns momentos, é possível ver o Cristo Redentor no horizonte, enquanto o jogador troca tiros com a bandidagem, que grita palavrões com sotaque carioca bastante carregado.

VOOS E CORRIDAS
Já o simulador de avião H.A.W.X., também lançado em 2009, mostra o Rio sob um ponto de vista belo, mas em um contexto improvável: em 2021, a cidade é a capital do Brasil e está sendo invadida por uma aliança rebelde formada por países como Venezuela, Guianas, Suriname e Trinidad e Tobago. O jogador, um piloto de aluguel, tem a missão de proteger o Rio, enquanto vê de cima pontos turísticos como o Maracanã.

E não é que até Need for Speed: Nitro resolveu dar um rolé pelas ruas cariocas, passando inclusive por cartões-postais como a praia de Copacabana? O jogador deve personalizar seu bólido e pisar fundo, deixando até mesmo a polícia para trás --no game, as viaturas são carros genéricos com a palavra "Polícia" escrita no capô.


FOLHA.COM