Pesquisar

Pesquisa personalizada

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Gamerview » Review – Red Dead Redemption

Review – Red Dead Redemption

O velho oeste deveria ser um gênero perfeito para os videogames. Uma terra de ninguém, conflitos que são resolvidos com tiros e a lei do gatilho mais rápido são elementos que já foram vistos em diversos outros jogos, mas sempre em ambientações diferentes. Felizmente para os apreciadores do estilo, a Rockstar supriu esse vazio com Red Dead Redemption, o sucessor espiritual de Red Dead Revolver, um título que explora na medida certa os principais elementos que compõem a mitologia dos “farvestes”.

Se você acompanhou de alguma forma RDR desde que ele começou a ser mostrado, é bem possível que tenha encontrado diversas menções sobre como trata-se de um “Grand Theft Horse” – um GTA IV com cavalos ao invés de carros. A comparação não é incorreta e não é, de maneira alguma, negativa. O modelo de Redemption é diretamente retirado de Grand Theft Auto; um mapa vasto e aberto, pessoas que precisam constantemente de favores, atividades paralelas e dezenas de missões secundárias. Isso pode causar alguma decepção para aqueles que esperavam uma continuação direta de Red Dead Revolver. A única semelhança entre os dois jogos – além do fato de se passarem no velho oeste – está nas cicatrizes dos protagonistas, Red Harlow e John Marston.

As mecânicas podem ser em sua maioria as mesmas de GTA IV, mas isso não quer dizer que a experiência seja parecida. Primeiramente, de um ponto de vista técnico, tudo está muito mais refinado em Red Dead Redemption. Os modelos dos personagens, as atuações, movimentação, atirar etc, tudo isso aparece de maneira muito mais fluida e melhor do que nos contos que se passam em Liberty City. Nesse aspecto, o único ponto que apresenta problemas é o sistema de cobertura. John nem sempre se esconde atrás de um objeto quando o mandamos, muitas vezes ficando parado recebendo tiros, o que pode causar algumas mortes frustrantes.

Em segundo, o foco de RDR não está em seus personagens mas sim em seu ambiente e no que aquilo representa. Algumas das pessoas encontradas durante a jornada de John são interessantes, mas elas são todas tipos. O dono do rancho que lutou contra nativos americanos, o xerife que não consegue lidar com novas tecnologias, o picareta que engana menos pessoas a cada dia que passa, o antigo pistoleiro que era uma lenda mas foi esquecido por todos etc. Nenhum deles aparece na trama por muito tempo nem têm nenhum tipo de relacionamento forte com John. Individualmente é difícil que você se sinta apegado a qualquer um deles, pois é no conjunto que seu significado aparece.

Prós:
  • Extremamente envolvente
  • Trilha sonora fenomenal
  • Cenário e ambiente como sem igual
  • Missões secundárias divertidas e numerosas
  • Cavalgar pelo deserto
  • Roubar no pôquer
Contras:
  • Bugs, bugs e mais bugs
  • Tutorias horríveis e em falta
  • Sistema de cobertura nem sempre funciona

Nenhum comentário:

Postar um comentário